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A influência do legado de Rockefeller na saúde


Por Israel Sassá Tupinambá


Tenho muita preocupação com o Pensamento, em geral. Temos que estudar o que as sociedades estão pensando e quais as influencias que seus pensamentos estão recebendo e como estes pensamentos estão afetando a nossa vida e a nossa saúde. As Filosofias que deram origem às Racionalidades Médicas são fundamentais serem estudadas e compreendidas, para a gente ter melhor acesso aos resultados, principalmente as racionalidades médicas tradicionais.


A sociedade alienada pela indústria farmacêutica só tem como parâmetro as informações da própria indústria sobre "doenças," e aí, incluímos a maior parte dos portadores de CRM que estão atuando nos consultórios de todo o Brasil. Para além dessa alienação, temos, no Brasil a escola de medicina das mais higienistas do mundo, que inclusive culpabiliza a pessoa empobrecida e não o causador do empobrecimento, como principal fator causador da doença.


Com o passar do tempo, o legado de Rockefeller, que é a produção de pós verdade sobre sua maior criação, as doenças e não de medicamentos, a sociedade alienada foi perdendo a referência nas Racionalidades Médicas Tradicionais e tendo seu Pensamento influenciado pela indústria farmacêutica, muda sua relação com os sintomas e a Natureza. Quando a gente fala de natureza, não estamos falando apenas das florestas, que temos o dever de preservar, não da fauna nem da flora somente. Essa natureza que devemos cuidar inicia ao nosso redor, é nossa família, nossa casa, nosso quintal, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, nosso país, nosso continente, nosso planeta e tudo e todos os seres que estão dentro dele. Precisamos nos atentar como estamos nos relacionando com essa Natureza, com esse habitat, com esse território e com esses espécimes.


Então, de acordo com as Filosofias Tradicionais, o que antes eram só sintomas, que tinha uma razão de existir pautado pela relação que a pessoa estava tendo com o meio, com seu habitat, passou a ter nome, código internacional e foi transformado em um Ser. Olha o que 1 século de indústria farmacêutica fez com o pensar em relação à saúde.


A Sociedade Alienada passa a tratar os sintomas como doença, atribuindo um status de "Ser" e sendo, a torna um monstro de 7 cabeças, gigante e na maioria das vezes invensível e que precisa ser combatido, heroicamente, com um batalhão e tecnologia bélica de última geração, tipo os prazóis das gôndolas de farmácias.


Aí a indústria farmacêutica faz com que a população alienada busque por armas imbatíveis contra este novo Ser doença, criada hà 100 anos e muda toda sua relação com a natureza de Ser saudável.


Na busca por uma arma, a pergunta mais comum é O QUE É BOM PARA ESSA DOENÇA, como que a Cura (que aí sim devemos atribuir-lhe um status diferente do que é dado) está dependendo do combate ao Sintoma, que foi transformado num Ser, grande, cabeludo e com 7 cabeças.


Assim essa sociedade segue transformando o nada, que é o sintoma, em um Ser monstruoso e assustador, a gente menospreza os conhecimentos adquiridos por anos desses médicos tradicionais e desacredita que plantas ou qualquer outra técnica disponível na natureza, como hidroterapia, ozonioterapia, hemoterapia, acupuntura, reflexologia, cromoterapia, Ventosaterapia etc, não são eficazes. A descrença está atribuída ao fato de que pintamos os monstros ainda maior, pelo medo e pânico. Então a população alienada pela indústria farmacêutica se pergunta: Como uma planta que eu pisei a vida toda nas calçadas, beirando a sarjeta ou como essa técnica desenvolvida por pessoas atrasadas (toda comunidade tradicional no mundo é vista como atrasada) pode derrubar esse gigante que está me atacando?. Essa questão é emblemática e descreve toda a relação que a pessoa tem com a natureza. Relação extremamente influenciada pelo sistema e como todo sistema tem nome, esse em questão se chama Capitalismo.


Precisamos voltar às nossas origens.


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