Quase todas mulheres, e alguns homens já tiveram crise de Candidíase e sabem como ela é incômoda e muitas vezes demora para tratar.
Os principais sintomas são coceira vaginal, corrimento branco e espesso parecendo coalhada associada com outros sintomas, ardência na região da vulva (parte externa da vagina), Leve inchaço dos lábios vaginais (conhecidos também como grandes lábios), ardência ao fazer xixi, pele rachada próxima à vulva, dor durante as relações sexuais. Não necessariamente haverão todos os sintomas de uma só vez.
Cândida Albicans vive no nosso corpo em pequenas colônias e ela só se torna um problema quando fazemos algo para mudar esse equilíbrio da flora intestinal.
Existem diversos fatores causadores de desequilíbrios causadores da Candidíase. Fatores físicos, muitas vezes relacionados à alimentação e imunidade, emocional, energético, mental e até mesmo social e nosso corpo responde com a manifestação da candidíase.
Por diversos motivos temos Candidíase Recorrente, e algumas pessoas ficam anos tentando tratar estes sintomas com pomadas, e medicamentos, até mesmo produtos naturais, mas muitas vezes é necessário analisar se as causas podem estar em outros campos, como emocionais, sexuais, comportamentais, sociais e etc.
Sociais?
Sim, existem fatores sociais que nos colocam em situações de estresse e falta de autoestima que nem mesmo percebemos, e estas situações fatores que causam a Candidíase.
Mas existe cura, Tratamento Holístico e Integrativo, que trata não o sintoma, mas a pessoa, o desenvolvimento pessoal, o bem-estar e a conexão com o útero e a Yoni (vagina em sânscrito).
A Naturopatia Feminina, um caminho para
o trabalho com a Ginecologia Natural, tem sido um caminho que através do tratamento destas causas tem ajudado milhares de mulheres nos seus desequilíbrios que causam Candidíase Recorrente.
Algumas dicas da Naturopatia Feminina para tratar desequilíbrios que podem ser a raiz de sintomas ginecológicos como candidíase e outras inflamações e infecções:
Respeite o seu corpo: A Candidíase é um sintoma de que existem desequilíbrios energéticos, mentais, emocionais, físicos ou espirituais.
Estes desequilíbrios podem ser causados por bloqueios que prejudicam o fluxo de energia. Não respeitar o corpo, seus sentimentos, seu querer, não descansar ou dormir bem, se forçar a transar ou fazer alguma coisa só por conveniência... essas e outras ações podem causar desequilíbrios nas 4 dimensões do ser.
A Naturopatia Feminina trata os desequilíbrios da mulher, de forma integral. Não adianta tratar o corpo físico se a causa geralmente está nas outras dimensões (emoções, energética, mental e espiritual). Tratar sintomas podem até trazer melhora mas não trata a raiz.
Evite alimentos inflamatórios: Os alimentos ácidos são aqueles que promovem um aumento do nível de acidez no sangue, fazendo com que o organismo se esforce mais para manter o pH sanguíneo normal, debilitando o sistema imune e aumentando o risco de aparecimento de doenças.
Muitas doenças ginecológicas tem relação com uma alimentação rica nesse tipo de alimentos. A Candidíase é uma delas.
Na ginecologia natural e naturopatia feminina temos a restrição destes alimentos como prioridade.
Saiba mais sobre a lista de alimentos inflamatórios que deixam nosso organismo ácido (PH menor que 7.0) e vulnerável a doenças neste vídeo em nosso canal do YouTube:
Tome Sol na Vulva: Tomar sol na Vulva além de ser muito bom para a saúde pela absolvição de vitamina D, absolvição de energia vital (Prana), ajuda a musculatura em elasticidade (sem o Sol a musculatura fica rígida).
O Sol é fungicida, bactericida porque mata estes micro-organismos por desidratação.
Use roupas leves e Use calcinha de algodão (ou nem use calcinha!):
Você fica sem calcinha?
Ficar sem calcinha pode ser um tabu para muita gente, mas a nossa vagina agradece!
Roupas apertadas, com tecidos sintéticos, acabam abafando nossa vagina, criando um ambiente úmido e quente que é propício para fungos e bactérias. Se nosso organismo está ácido ou já estamos com alguma bactéria ou fungo invasores por causa de desequilíbrios, calcinhas e roupas apertadas pioram o quadro.
É por esse motivo que muitas mulheres preferem saias, causas largas e calcinhas de algodão, ou nenhuma calcinha (meu caso!)
Bora começar dormindo sem calcinha?
Aproveite a quarentena para se libertar e deixar sua vagina respirar.
Não destrua sua flora bacteriana:
Você sabia que não se deve lavar a vagina e sim a vulva?
Não é recomendado usar o limpadores íntimos e duchas vaginais porque nossa vagina tem uma flora bacteriana que nos protege de fungos bactérias que causam infecções. Os limpadores, tanto sabonete corporal quanto sabonetes íntimos, desequilibram nossa flora vaginal, acabando com as bactérias que nos protegem e facilitando os ataques de bactérias e fungos que nos prejudicam.O ideal é lavar só a entrada da vagina apenas com água e ao redor do clitóris, nunca dentro.Nossa vagina não tem cheiro ruim a menos que tenha um tipo de bactérias causando infecções e inflamações. Ao mascarar nosso cheiro natural acabamos não sabendo se nossa vagina está com desequilíbrios ou não. A água limpa apenas o necessário!O que podemos lavar é a Vulva, parte externa onde ficam pelos e os lábios vaginas.
A limpeza deve ser feita de preferência com água, ou sabonete especial usado só para esta região com PH entre 5 e 6 (diferente de neutro que é 7), e usando somente os dedos. Esponjas, cotonetes ou qualquer outro apetrecho devem ser descartados, pois podem raspar a vulva e provocar ferimentos.Os dedos oferecem maior mobilidade na hora da limpeza, o que é bastante importante para lavar o clitóris e retirar todo o esmegma, um resíduo branco formado pela combinação de células epiteliais, óleo e gordura genital. Na vulva, os movimentos devem ser leves e circulares. Depois, com os dedos na horizontal, a limpeza deve ser feita da vagina para o ânus, para que não haja contato do material retal com o genital.
Sobre sabonete íntimo:
Deve possuir o PH em torno de 5 ou 6 para manter a região equilibrada e evitar a proliferação de fungos e bactérias. Também deve ser dada preferência aos sabonetes líquidos, visto que os em barra são mais alcalinos (PH maior que 7) e facilitam a contaminação, pois a mesma superfície acaba sendo compartilhada por diversas pessoas.
Para medir o pH do sabão líquido ou em barra basta misturar com um pouco de água e usar fitinhas medidoras de pH que são usadas em aquário (opção mais barata). Para medir o PH da sua vulva faça mesmo procedimento mas utilize a fita diretamente sobre a pele.
Dê preferência aos naturais pois não têm substâncias químicas que desequilibram os hormônios femininos e ressecam a pele como parabenos, sulfatos e estabilizadores.
Lembre-se que deve ser usado apenas na vulva e não na vagina!
A melhor opção de todas com certeza é lavar só com água e usar o uma duchinha de banheiro daquelas que acopla no vaso no lugar do papel higiênico, mas para uso externo, nunca dentro da vagina.
Não precisamos perfumar nossa vagina, ame seu cheiro e perceba quando tem algo diferente.
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